É uma pergunta retórica atenção, já sei a resposta. Ainda assim, vou fazer-me de inocente... Que Luís Filipe Vieira vamos ter nesta nova época? Mais do mesmo? Mais discursos populistas e demagogos, mais promessas vãs e sem sentido, mais areia para os olhos dos adeptos? Saberá proteger a equipa quando ela assim o precisar? Saberá defender o clube dos ataques orquestrados dos de sempre? Será que nos momentos cruciais, vai saber estar ao lado do plantel, em vez de estar em viagens por esse mundo fora? Será que vai saber domesticar Jesus e protegê-lo do seu ego? Será que vai dar ao treinador todas as condições para este ter sucesso? Será que vai aparecer quase exclusivamente no momento das vitórias e desaparecer nos momentos das derrotas? Depois de 11 anos será mesmo difícil saber a resposta a todas estas questões? O maior cego é aquele que não quer ver.
Não nego as coisas positivas que Vieira tem feito dentro do Benfica. Tem méritos e são indiscutíveis. O rompimento com a Olivedesportos e a transmissão dos jogos do clube em casa, na Benfica TV foi um acto inovador e que revelou astúcia muitas vezes anteriormente perdida. Isto apenas para dar um exemplo. Mas do que vive um clube como o Benfica? O que fica marcado nas gerações futuras? O que fica verdadeiramente na história? O que fomenta a mística de um clube que se diz grande? Títulos. Conquistas. E nesse aspecto a presidência de Vieira tem sido um fracasso no que ao futebol diz respeito. É preciso dizer as coisas, como elas são. Primeiro era o mandato da credibilização, depois o mandato da recuperação financeira, agora o mandato desportivo... é preciso dar tempo... Roma não se fez num dia... os títulos virão naturalmente, muitos afirmam com a boca cheia...
Meus amigos, os títulos, para quem não sabe não aparecem naturalmente. Aparecem pela competência. Aparecem pelo trabalho bem efectuado dentro de campo e fora dele (ainda mais num campeonato com as particularidades do nosso). Os titulos são fruto de todo um planeamento desportivo que começa muito antes do presente em que vivemos. E a gestão desportiva do plantel, a forma como constantemente se cometem erros, torna tudo mais difícil e afasta o clube do seu lugar por direito. Porquê agora iria mudar? O que alguém me poderá dizer que me faça pensar que estamos no caminho certo a nível desportivo? Que argumentos têm para me dar que me convençam de que agora é que é?
Lanço o desafio, quem quiser responder que responda.
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