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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Jesus não foi Cortez...

Na lista de jogadores enviada para a Uefa, para disputar a liga dos campões, não constou o nome de Bruno Cortez. Aquele que tem sido o titular desde o primeiro jogo oficial da época é deixado de fora sem apelo nem agrado por parte do treinador, contribuindo decisivamente para isso a chegada de Siqueira. Curioso é chegar ao clube dois laterais esquerdos por empréstimo com claúsula de opção. Mas ao final de uns meses o que passa a contar é aquele que chegou por último e não aquele que chegou primeiro e a quem foram detectadas qualidades para ser jogador do clube... Uma roda viva o nosso Benfica. É verdade que Siqueira vale muito mais que Cortez, mas daí a excluir o jogador da liga dos campeões... Então andamos nas primeiras três jornadas a brincar aos futebois, foi? Planeamento desportivo neste clube, é coisa que não existe. Ou se existe é apenas aos fogachos e sem continuidade. Por falar em planeamento desportivo, o empréstimo de Fariña mas sobretudo de Lisandro carecem de explicações mais razoáveis. O central argentino tem qualidade para jogar a titular no Benfica. Mitrovic não conta, Luisão os seus melhores dias já passaram, Steven Vitória é uma incógnita, Jardel não oferece totais garantias... resta Garay que é o único que é um jogador de nível. E emprestamos o Lisandro? De génio... O que anda na cabeça desta gente?

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Siqueira de laterais esquerdos acabou...



Siqueira é reforço do Benfica e vem colmatar mais uma lacuna evidente no plantel. Cortez tem demonstrado pouco neste início de época, por isso a chegada de Siqueira é uma boa notícia que vem com meses de atraso. Foi preciso chegar ao último dia do mercado de transferências para se contratar um jogador com créditos firmados para o lugar, isto depois de já estarmos a cinco pontos do primeiro posto. Haja planeamento desportivo. Apesar de ser um grande acréscimo de qualidade ao plantel, desengane-se quem pensar que os nossos problemas na defesa vão acabar. O problema não está nos nomes dos jogadores, mas na forma como estes jogam com as indicações do treinador. Uma contratação em cima do joelho, ainda assim uma boa contratação. Pena é que o título seja já, quase impossível. Utopia!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O final esperado de Melgarejo


Era uma questão de tempo até isto acontecer. A adaptação de Melgarejo foi falhada, mas ainda assim o clube conseguiu um encaixe de cinco milhões. Excelente negócio. Não só sabemos contratar jogadores para posteriormente os emprestar (Fariña, Lisandro), como também podemos vender por um bom valor, jogadores que não têm qualidade para fazer parte do plantel do Benfica. Um Benfica de duas caras. Quanto a Melgarejo, talvez a sua carreira tenha sido prejudicada com o recuar no campo. Mas desde cedo se percebeu de que era um jogador curto para o clube. Se todos os jogadores que não têm qualidade para jogar no Benfica, dessem ainda assim rentabilidade económica ao clube, as coisas seriam um pouco melhores. Mas foi apenas uma excepção que confirma a regra. Quanto à rentabilidade desportiva, ele foi o menos culpado de ter sido tão fraco. Não deixa saudades. Ainda assim, boa sorte para o futuro e obrigado pelo aquilo que tentaste dar ao Benfica.

domingo, 1 de setembro de 2013

O adeus precoce ao título?

O empate em Alvalade não pode ser considerado um resultado positivo...

...tendo em conta que em nove pontos possíveis, conquistamos quatro. Um arranque muito inconsistente e que abre possibilidade para tão cedo ainda no campeonato, termos que estar a fazer contas. A olhar os outros debaixo para cima, correndo atrás do prejuízo. Aquilo que eu previa aconteceu... o Sporting mostrou ter uma equipa mais organizada e que vale sobretudo pelo seu colectivo. A primeira parte em Alvalade foi de superioridade leonina, estando o Benfica na expectactiva de algum rasgo individual de um dos seus jogadores. O segundo tempo, trouxe-nos um Benfica mais inconformado, mais pressionante sobre a bola, estando cada vez mais perto da baliza de Patrício. Foi com naturalidade que chegamos ao golo e podíamos inclusive ter chegado mais longe. No entanto o empate afigura-se justo.

Jesus volta a insistir na dupla, Rodrigo/Lima e...

... mais uma vêz se viu que não funciona como deveria. Com a curiosidade de Rodrigo jogar a segundo avançado quando deveria jogar a ponta de lança e Lima jogar a ponta de lança, quando com Cardozo, joga tão bem, como segundo avançado. Onde Jesus quer chegar com isto, confesso que tenho algumas dificuldades em entender. É perceptível que ambos os jogadores sentem-se pouco confortáveis um com o outro e isso reflecte-se no jogo atacante da equipa. Obviamente que podem ambos marcar golos, jogando juntos, mas a grande probabilidade será, anularem-se um ao outro. E isto quando tem-se no plantel, um Gaitán que pode jogar no centro, à frente de Matic e Enzo e que pode servir de ligação com o ponta de lança. E quem diz Gaitán, diz sobretudo Djuricic...

A estrela Markovic

Quem regatou o jogo para o Benfica, foi uma vez mais um menino sérvio de 19 anos de seu nome Lazar Markovic. E num derbi, marcar um golo como aquele que ele marcou, é apenas a confirmação de toda a sua qualidade e valor. Um jogada individual magnífica que demonstra várias coisas sobre o seu futebol: imprevisibilidade, técnica, velocidade, rapidez de raciocínio e frieza na finalização. Soberbo! Markovic é um talento que se seguir a sua evolução normal, poderá atingir patamares estratosféricos. Demonstra já uma enorme maturidade no seu jogo e só podemos ficar com água na boca, só de imaginar até onde poderá ir. Uma ressalva: as lesões. Tem sido marcado por pequenas lesões que têm impedido que possa dar o seu contributo a cem por cento, mas se elas (lesões), estiverem afastadas de Markovic, o céu é o limite para este jovem jogador. Para já, 2 jogos, 2 golos.

O regresso de Tacuara foi importante...

... porque a partir do momento em que ele entrou, o Benfica passou a jogar de forma um pouco diferente. Havia uma referência de peso na área, os defesas centrais adversários sabiam que tinham que estar com atenção redobrada. Cardozo que sofreu um penalty claríssimo deu ao jogo ofensivo da equipa maiores certezas na definição. O seu regresso, só peca por tardio e dá ao treinador (se souber lidar com isso), mais uma opção de peso para a frente de ataque. Em condições normais, estando bem fisicamente, Cardozo tem que ser titular deste Benfica. Porque é o melhor ponta de lança que temos. E a jogar com um sistema de dois avançados, não existe melhor combinação possível, do que Cardozo/Lima. Ainda que que continue a pensar, que para tirar o melhor proveito do plantel, um 4-2-3-1 que devia ser um 4-3-3, seria o ideal. No entanto o que importa mais que as tácticas, são as dinâmicas da equipa. E essas, existem pouco neste modelo de Jesus...

sábado, 31 de agosto de 2013

Só a vitória interessa...

... em Alvalade. O Benfica chega ao derbi pressionado pelo facto de não poder perder pontos, uma vez que já escorregou na primeira jornada do campeonato. Não só a vitória é o único cenário que interessa, como também uma possível perda de pontos, deixaria o Benfica mais distante do seu adversário directo. E sabemos bem como funcionam as coisas quando esse tipo de coisas acontecem no campeonato português. Se o Porto se apanha com uma vantagem de 4 ou 5 pontos, não mais a deixa fugir, ao contrário do que tem acontecido nas últimas duas temporadas com o Benfica. Por isso Jesus não tem outro remédio, tem que necessariamente vencer o jogo e dar um boost moral à equipa. Tudo o que não seja isso será mau e com consequências nefastas para aquele que devia ser o principal objectivo da equipa.

Em que condições chega à equipa para este jogo? Em condições muito desfavoráveis. Primeiro porque vai apanhar um adversário, que embora esteja em reconstrução, aparenta ser uma equipa sólida, bem organizada, consciente das suas limitações e por isso mesmo perigoso. Se num derbi existe sempre a tendência de pensar que tudo pode acontecer, neste caso, ainda mais, mas a desfavor do Benfica. Será um jogo muito difícil até porque o Benfica atravessa uma fase complicada e os seus jogadores não estão com os seus melhores índices de confiança. No entanto, temos capacidade para chegar a Alvalade e vencer, mas a atitude da equipa, terá que ser outra. Os nossos desequilibradores podem fazer a diferença a qualquer momento, mas terá que ser a equipa em si a fazer sobressair esses mesmos desequilibradores. Esse poderá ser o segredo do (in)sucesso.

Certo é que nunca Jesus teve tão pressionado antes de um jogo com o Sporting como está agora. E Leonardo Jardim, que é um treinador inteligente, já começou com os jogos de bastidores, aludindo à forma como o Benfica costuma marcar as bolas paradas, nomeadamente os lançamentos laterais. Tudo isto pode parecer insignificante para alguns, mas não o é de todo. Resta a Jesus, mostrar que que sabe montar a equipa e que conhece bem o adversário que vai encontrar, que pouco tem a ver com o Sporting que temos encontrado nos últimos anos. Este Sporting não será ainda um candidato ao título, mas encurtará distâncias, disso estou certo. Até que ponto encurtará essas distâncias ainda não sei, mas o que sei, é que o Benfica, mais do que nunca precisa respeitar o adversário que vai enfrentar, sempre consciente é claro de que temos valor suficiente para ir buscar o resultado que nos interessa. Mas apenas se fizermos bem o nosso trabalho de casa...

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cardozo deveria fazer parte dos convocados?



Se estiver bem fisicamente, sim. O Benfica não pode deitar ao lixo uma opção de peso no plantel, ainda para mais quando Tacuara tem uma certa tendência para marcar ao Sporting. Jesus tem nas mãos o poder de decisão e espero que tome a melhor escolha. É um jogador sem ritmo de jogo, sem cheiro de competição, mas cujas qualidades podem fazer a diferença a qualquer altura. Pode ser uma alternativa muita interessante que pode vir do banco em caso de necessidade. E já que cada vez mais se chega à conclusão de que a permanência de Cardozo é quase certa, quanto mais depressa se fizer a sua utilização, embora de forma gradual, melhor. Em relação a Cardozo e Jesus, o difícil não será dar-lhe a titularidade, não neste jogo no entanto. O difícil será quando tiver que o retirar de algum jogo importante. Aí sim, se verá se as feridas foram cicatrizadas ou se continuam a sangrar.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Que onze para Alvalade?

Se todos estiverem em condições normais, esta seria a minha equipa titular:

                                             (Clicar para ampliar)

Em caso de indisponibilidade de Markovic, Gaitán. Em caso de indisponibilidade de Salvio, Sulejmani.

E para vocês, qual seria o onze tipo?

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Maxi Pereira está longe de ser o ideal...



... neste momento. Em vésperas de irmos a Alvalade, o nosso sector defensivo é aquele que mais nos preocupa a todos. E dentro desse sector defensivo, a lateral direita é um dos pontos fracos do actual Benfica, pelo menos nesta altura em que vemos Maxi Pereira a titular. Está numa forma horrenda, posiciona-se mal, exagera nas entradas duras aos adversários, indisciplinado tacticamente, sem velocidade e sem pique. Pena a lesão de Sílvio, pois seria titular de caras. Ainda assim, prefiro qualquer uma das outras alternativas, no caso, André Almeida, Amorim ou Cancelo, a Maxi. Este momento de forma, já não é apenas um momento, não vem de agora. Portanto há que tirar as devidas conclusões disso e não ter medo em assumir que Maxi já não pode ser um titular indiscutível no clube. Contra o Sporting, espero que jogue o André Almeida, que me oferece muito mais garantias que o uruguaio. Principalmente a defender. Jogadores como Maxi ou Luisão estão neste momento a mais no Benfica. Ainda que no caso de Maxi, sempre teve um comportamento exemplar para com o clube, ao contrário do acutal capitão, que mais uma vez no final do jogo com o Gil Vicente, nos deu mais uma prova do seu enorme carácter. Do sector defensivo do Benfica, o único que me merece total confiança é Garay e mesmo esse não está ao nível que nos habituou. Preocupante...



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Oblak fica e renova...



O caso Bruma assustou Oblak e assim o jogador decidiu colocar um ponto final no conflicto com o clube e renovar com o Benfica. Não posso deixar de estar feliz com o desfecho deste caso, uma vez que Oblak tem condições não só para fazer parte do plantel do Benfica, como para ser titular de forma quase imediata. Se por vezes critico duramente algumas medidas da direcção do clube, neste caso também tenho a elogiar a forma como tudo foi conduzido. A razão estava da parte do Benfica e era apenas uma questão de tempo até isso ser confirmado e obrigar o jogador a meter a mão na consciência. Penso que a contratação de mais um guarda redes deixa assim de fazer sentido... quer dizer... sentido faria se Jesus não apostar em Oblak.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Entre os pingos da chuva...

O Benfica venceu o seu primeiro jogo no campeonato, mas não se livrou de um valente susto. No finalzinho os jogadores tiveram a alma necessária para conquistar os três pontos e resgatar Jorge Jesus. Resgatar é mesmo o termo, porque aquilo que se viu novamente neste jogo, foram uma série de opções que não se percebem. Aquilo que pudemos observar a olho nú é que a equipa joga de forma insegura e vive dos rasgos individuais dos seus melhores jogadores. Não há um fio de jogo, uma dinâmica colectiva. E quando assim é estaremos sempre mais expostos aos erros.

Há uma série de coisas que não entendo nas escolhas do treinador. Rodrigo e Lima não funcionam juntos.  Djuricic relegando para o banco de suplentes, quando se viu que a sua entrada em campo mexeu com o jogo, como jogador diferenciado que é. Sulejmani entra tardiamente no jogo e "saca" de  uma assistência para golo. Jesus volto a frisar, não consegue tirar o melhor rendimento do plantel que tem à sua disposição, porque vive em função do seu modelo de jogo. Não consegue abrir os horizontes, mudar o que está errado, não consegue evoluír.

Jesus afirmou que é muito mais moralizante vencer um jogo da forma como vencemos, do que se tivéssemos goleado. Certo, até posso concordar. O problema no entanto não está aí. Está na forma como a equipa voltou a evidenciar sinais preocupantes que a vitória em si, não consegue apagar. E o que o passado recente nos demonstra, é que esses sinais vão continuar a aparecer, os mesmos erros, voltarão a ser cometidos. Segue-se uma deslocação à Alvalade onde vai encontrar uma equipa comandada por um bom treinador e que atravessa um bom momento. Uma equipa que ao contrário de nós, vale mais pelo colectivo do que pelas individualidades. E se entrarmos em campo com a mesma forma de jogar, com a mesma filosofia, as chances de sucesso serão diminuídas drasticamente.

Cardozo faz falta ao Benfica. Ou se quiserem, faz falta ao Benfica mais uma opção de peso no plantel. E não me falem de Funes Mori... Foi notória a dificuldade na concretização, Lima teve um jogo muito perdulário, mas não foi só isso. O jogo de Lima vem por aí acima quando acompanhado de Cardozo. Complementam-se muito bem e se a ideia for jogar com dois avançados é uma dupla forte. Já a dupla Rodrigo/Lima não funciona, anulam-se um ao outro. E depois existe sempre a tendência de puxar o Rodrigo como segundo avançado. Não gosto. Nem gosto do jogodor Rodrigo por estes dias... Se Cardozo não ficar no Benfica, creio que teremos um problema no ataque. Lima é bom jogador, mas é o único fora o paraguaio que dá garantias imediatas. Confiar cegamente em Mori ou Rodrigo será um erro...

domingo, 25 de agosto de 2013

Funes Mori e Nélson Oliveira

Funes Mori foi contratado ao River, com poucas provas dadas no futebol argentino. Aliás o seu registo de golos pelo clube de Buenos Aires, não é muito famoso. Mas o Benfica viu nele potencial para fazer parte do plantel. Nélson Oliveira é um jogador com poucas provas dadas ainda no futebol profissional, depois de saír da formação do clube. Mas o Benfica preferiu emprestar o jogador ao futebol francês, retardando uma vez mais a sua possível afirmação no clube. Confesso que este tipo de coisas faz-me um pouco de confusão. Não percebo qual a lógica disto. Poderão dizer-me que desta forma Nélson Oliveira pode jogar com regularidade e mostrar que tem valor para singrar no Benfica. Mas o que eu acho é que a contratação de  Funes Mori foi totalmente escusada, quando temos nos quadros jogadores que podem ser opções no plantel e poderem crescer gradualmente no clube. E se acharem que Nélson Oliveira não é um bom exemplo, talvez Hugo Vieira seja outro que pode caber aqui. A sensação que dá, é que algumas contratações obedecem a outros objectivos, que não fortalecer o Benfica. E disto ando fartinho, fartinho... Quanto a Funes Mori, não vejo como terá grandes chances de provar o valor que supostamente o Benfica confia que ele tem. Não vejo como possa ser um acréscimo de qualidade ao plantel. No fundo o que contratamos foi outro "Kardec".

sábado, 24 de agosto de 2013

Fejsa vem responder às necessidades...



... se Matic permanecer no clube. Neste espaço, por mais do que uma vez, aludi ao facto de não existir no plantel uma alternativa sólida a Matic e que seria importante ir buscar alguém que desse garantias. Fejsa não é um fora de série, mas é um jogador sólido. Não tem a qualidade técnica do seu compatriota, mas é um bom recuperador de bolas e sabe posicionar-se bem defensivamente. É um jogador de processos simples. Arrisca pouco no passe, ou seja, precisa que lhe ofereçam linhas de passe, uma vez recuperada a bola. E nesse particular reside a grande diferença para com Matic. Acho que o Benfica teria no mercado melhores soluções. No entanto não sou contra esta contratação, desde que Fejsa não venha para ser o substituto de Matic no imediato. Porque se isso acontecer, ficamos a perder claramente, visto que aquilo que Matic dá a equipa, Fejsa nunca poderá dar. É um jogador com características diferentes. Saindo Matic, urge a necessidade de ir buscar pelo menos mais um jogador. Se pelo contrário, Matic ficar, então ficamos com um plantel mais equilibrado e que dará maiores garantias quando for necessário haver rotação. Como a saída ou não de Matic pode influenciar tanta coisa no jogo jogado do Benfica... 


Agora venha daí o guarda redes que precisamos...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Matic às portas da saída...



Parece-me quase inevitável. Matic muito provavelmente vai abandonar o clube em breve, uma vez que vai ter que entrar dinheiro por algum lado. Cardozo, ninguém dará aquilo que Vieira pede, Garay ainda pode sair mas se tal acontecer, o lucro não será muito. Salvio é um activo valioso mas não me parece que alguém vá "perder a cabeça" com ele neste momento. Resta Matic. O sérvio atingiu uma dimensão muito alta no que toca a jogar futebol. É um jogador completo e com características muito raras. Não existem muitos jogadores por essa europa fora, capazes de fazer aquilo que Matic faz. Defende e ataca com a mesma propriedade, qualidade técnica acima da média, visão de jogo assinalável. Qualquer equipa do mundo, repito, qualquer equipa do mundo não descuraria ter o sérvio no plantel. E a sua possível saída deixará marcas na equipa. Tudo isto numa altura em que o Benfica atravessa uma crise que não vale a pena ser disfarçada. Parece-me quase impossível segurar o jogador. Espero é que o Benfica e quem de direito saiba atacar o mercado com critério e contratar dois jogadores para a sua posição. Sim, dois... porque neste momento não existe uma alternativa a Matic.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

E o presidente dar a cara?



São nestes momentos, nas alturas mais difíceis que os dirigentes máximos de cada clube têm que vir para a opinião pública e serenar de alguma forma os seus adeptos. Mas não é isso que vemos no Benfica. O que vemos actualmente no clube é um silêncio absoluto de Luís Filipe Vieira, deixando ainda mais os sócios na expectactiva. Nem uma palavra de conforto, nem uma palavra de esperança, nem uma simples mensagem de alento, nada! Mas quando pelo contrário, a equipa está bem e numa senda de vitórias, a mesma pessoa é a primeira a dar entrevistas e a dar a cara. Isto é tudo o que um presidente de um clube como o Benfica não deve ser. Alguém que apenas aparece quando a maré está a favor, mas que se esconde que nem um rato quando o barco dá sinais de instabilidade. Nada que me surpreenda porém, vindo de quem vem. Quando temos um presidente que não tem a capacidade de retirar a pressão da equipa, pelo menos tentar fazer isso, então está tudo dito sobre a forma como o clube é gerido. Mas há quem goste e que apoie este tipo de atitudes. Aliás, muitos sócios do Benfica acham que têm que estar ao lado de Vieira porque ele  é o presidente, não importando os erros que vão sendo cometidos. Isto não é um fenónemo novo. Não é assim que se defende o clube, não é assim que as coisas vão melhorar. Esta mentalidade precisa mudar rapidamente, sob pena de afundarmos nós próprios ainda mais o clube. Ao que chegamos...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Que maneira de defender é esta?

O primeiro jogo oficial da temporada apenas demonstrou uma vez mais, a forma como não conseguimos defender de forma segura. E se alguns poderão ter diferentes opiniões sobre que jogador deve ocupar esta ou aquela posição, o problema é mais profundo e vai além de quem joga. O Benfica não tem um sistema defensivo mecanizado. Os jogadores parecem perdidos dentro de campo, cada um tentando fazer o que pode. Não existe uma noção do colectivo suplantar as dificuldades que podem ser criadas pelos adversários. As bolas paradas a nosso desfavor são quase sempre um calafrio. O jogo sem bola do Benfica roça o amadorismo em certas ocasiões. No momento de perda de bola, não raras vezes, a equipa é apanhada em contrapé e o Benfica não sabe lidar de forma adequada com isso. Aquilo que vemos é uma quase total anarquia em termos defensivos.
 
Desengane-se quem pensar que isto é um problema recente. Não vem de agora esta forma de jogar. Vem desde a segunda época de Jesus. Aliás o que salvou a primeira época de Jesus, ou melhor, aquilo que permitia manter o equilíbrio no sistema táctico de Jesus era um jogador chamado Ramires, que defendia e atacava com a mesma intensidade. Que tinha capacidade para recuperar rapidamente após a perda de bola, para se posicionar de forma correcta quando o adversário atacava. Com a saída de Ramires, Jesus deveria ter implementado uma outra forma de jogar. Em vez disso abdicou de um interior direito e colocou um extremo, no caso Salvio. E Salvio é um grande jogador, mas não equilibra a equipa da mesma maneira como fazia o brasileiro. Jogadores com características diferentes. Jesus decidiu continuar com a sua filosofia e o que vimos a partir daí foi uma equipa insegura a defender, que abana quando é pressionada de forma intensa com bola. O problema não foi atacado, os efeitos continuam a sentir-se.
 
Depois sim, podemos falar das escolhas de Jesus. Algumas invenções e teimosias que nos custaram caro ao longo dos anos. Roberto, Emerson, Melgarejo foram exemplos disso mesmo. E se aqui até posso acreditar que nem sempre o treinador tem aquilo que pede, também é preciso dizer que no Benfica quem decide o que fazer em termos de gestão de plantel, nomeadamente no que toca a entradas, tem quase sempre um nome em comum: Jorge Jesus. E se temos normalmente caviar servido do meio campo para a frente, na defesa vai chegando pão com manteiga, com algumas excepções como Garay. A forma como recentemente temos descurado as lacunas na defesa é um dos pormaiores que no final explicam algum do nosso insucesso. Esta temporada assistimos a algo de novo, neste aspecto? Porquê os mesmos erros são cometidos de forma sistemática? Esta pergunta deveria entrar na cabeça de todos os benfiquistas. À primeira cai quem quer. À segunda ou terceira, cai quem for burro ou masoquista. Sinais dos tempos...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vieira e Jesus. O dueto que nos destroi...

A derrota previsível na Madeira, os sinais estavam lá...

...para quem os quisesse ver. Alguém está minimamente surpreendido com o desfecho do jogo nos Barreiros? Era mais do que evidente de que a equipa iria entrar sobre brasas e com uma responsabilidade extra nos ombros. Uma responsabilidade extra que foi criada pela incompetência de quem nos dirige e de quem nos treina. As sucessivas novelas, os sucessivos impasses, desde a renovação de Jesus até à permanência ou não de Cardozo, a má pré-época realizada, tudo junto, resultou numa combinação explosiva que só podia dar mau resultado. Neste clube, proteger os jogadores, dar-lhes condições mínimas para que eles possam jogar dentro da normalidade, é coisa que não nos assiste. O que vemos é precisamente o oposto, coloca-se ainda mais pressão sobre os jogadores, não bastasse a pressão natural de jogar num clube como o Benfica. No fundo, colhemos o que semeamos. Mas uma coisa tem que ser dita... o presidente e quem o acompanha tem muita culpa no cartório. O treinador já mostrou que não tem unhas para tocar esta guitarra. Mas a meu ver, a principal culpa está mesmo na maioria dos sócios que apoia esta mediocridade e que não se revolta com o actual estado de coisas. Gente conformista, letárgica, adormecida num sono profundo. É tempo de acordar. É tempo da exigência voltar ao Benfica!
 
A má preparação do jogo por parte de Jesus
 
A forma como Jesus montou a equipa, é de suspirar aos Deuses, o que fizemos nós para merecer isto. Vários erros foram cometidos. Desde logo a titularidade de Maxi em detrimento de Sílvio. O que a pré-época nos mostrou é que Maxi não estava ainda na forma ideal e que Sílvio estava num patamar de competitividade superior. O que o treinador faz? Aposta no jogador que tem menos condições para render. Continuando... Djuricic, é pensado por Jesus como segundo avançado. O quê? Djuricic é um jogador que tem que jogar no centro do terreno como aquilo a que vulgarmente chamamos de playmaker e apesar de ter feito pouco ou nada de relevante durante o tempo que esteve em campo, não será naquela posição descrita por Jesus de "9,5", que vai demonstrar todo o seu enorme valor. Mas por tudo isto já esperava eu... foi apenas a pontinha do icebergue. O mais grave não foi de todo isso... O que raio lhe passou pela cabeça, para desfazer um dos sectores nucleares da equipa, ou seja, porque é que não entrou para o jogo com Matic e Enzo no meio campo? Em vez disso prefere deslocar Enzo para uma ala e dar a titularidade a Amorim. Erro crasso. Numa equipa que à partida tem as suas fragilidades, desfazer precisamente aquele que é um dos seus pontos mais fortes, é dar armas ao adversário desde o início do jogo. Matic e Enzo têm que jogar, sempre que estiverem bem fisicamente, juntos no centro do terreno. Pensava que isso era mais ou menos óbvio para todos. Mas não foi óbvio para quem treina a equipa. Eu até posso tentar perceber qual era a ideia de Jesus, mas cada vez que o tento fazer, mais chego à conclusão de que ele não tem a mínima ideia, de como tirar o melhor rendimento do plantel que tem à sua disposição! Gestão amadora.
 
Que conclusões têm que ser tiradas de tudo isto?
 
A primeira e mais importante, é que a gestão de Luís Filipe Vieira tem que ser posta em causa. Mais do que isso, o Benfica é um clube que se define como vencedor, mas o actual presidente não interpreta essa definição como deveria. O tempo de Luís Filipe Vieira no Benfica terminou. Precisamos de novas ideias, novos ideais, precisamos de alguém que recoloque o clube de acordo com os valores em que foi fundado. O pensar neste presidente como a única salvação disponível e há muita gente que assim pensa, é uma afronta àqueles que durante décadas fizeram do Benfica aquilo que é hoje em palmarés. Antes de Luís Filipe Vieira chegar ao clube, o Benfica já tinha conquistado, 30 campeonatos. 30! Onze anos depois, somamos apenas mais dois. O que fica na história não é a fundação de televisões ou a construção de um museu. O que fica na história e aquilo que permite conquistar a tão falada mística, são os títulos. E no futebol, esses títulos são quase uma miragem. Para quando julgar Luís Filipe Vieira, por aquilo que não consegue fazer (porque é incompetente ou porque simplesmente está-se a marimbar, escolham vocês) para tornar o Benfica um clube vencedor? Ou será que vamos atirar as culpas apenas para o treinador? É que saindo o treinador, e venha quem vier, o maior problema perdurará. E esse tem um nome bem vincado.
 
Jesus tem que sair...
 
...imediatamente. A sua renovação foi patética. Premiamos um treinador que nada ganhou na última época e que já não tinha condições para continuar no clube. Isso nunca, mas mesmo, nunca, deveria ter acontecido. No entanto, e apesar de já estarmos com grande atraso perante o nosso grande rival (e não estou a falar do número de pontos), ainda é tempo de remediar o que está errado. E Jesus não pode continuar a ser o treinador do Benfica. Nem mais um dia. Está mais do que provado, de que o seu ciclo no clube terminou. Para aqueles que começaram a pensar isto, depois da derrota com o Marítimo, tenho que dizer que não vivem o Benfica como deveriam. Vivem o clube como Vieira quer que vocês vivam. Este pensamento seguidista tem que acabar de uma vez por todas. É preciso ser frio e racional por mais que isso nos custe. O dinheiro que o Benfica teria que pagar para Jesus saír, nesta altura não deveria ser o maior obstáculo a sua saída, como sei que é o caso. Porquê? Porque a sua permanência poderá custar ainda muito mais caro ao clube. Segurar Jesus perante tudo o que o Benfica está a viver neste momento, seria não apenas um erro. Seria um absurdo. Mas quem no seu perfeito juízo quer um Benfica à imagem deste treinador, secundado por quem o dirige? É isto que os benfiquistas querem, um clube vazio na sua honra, um clube perdedor? Um clube que personifica a arrogância e os egos em vez de personificar a humildade e a sede de vencer? Isto não é o Benfica. Isto é apenas uma cópia que por sua vez é falsificada do que outrora representou o glorioso Benfica. Que se distinguia pela competência. Pela altivez. Atributos que não pertencem a Jesus.

domingo, 18 de agosto de 2013

Jorge Sousa nos Barreiros...

Não sou do tipo que desculpa os fracassos do Benfica com as arbitragens, aliás penso inclusive que esse discurso está gasto e muitas vezes mais não serve, do que tapar o sol com a peneira. Outra coisa que é preciso ser dita é que independentemente do nome do árbitro, haveria alguém que teria sempre alguma coisa a dizer contra. No entanto e apesar de várias personagens que temos dentro da arbitragem no futebol português, confesso que Jorge Sousa é um dos que mais me causa urticária. Por várias vezes mostrou a sua dualidade de critérios em jogos onde apitou o clube e por várias vezes, nos prejudicou. Não é nem de perto, nem de longe uma nomeação consensual. Bem sei que é a primeira jornada, mas seria bom perceber se o Benfica está atento a certas manobras de bastidores que se vão criando. Porque no passado recente, mostramos que não estivemos.

No entanto e apesar dessa neblina, o Benfica tem que entrar dentro de campo, pensando apenas em si e não se deixar condicionar à partida por quem arbitra o jogo. Esta tem que ser a atitude a tomar. Se formos competentes no que temos a fazer, será muito mais difícil estarmos a mercê seja de quem for. Se formos pelo contrário incompetentes, estaremos mais expostos aos erros, sejam nossos, sejam de outros. O meu principal motivo de desconfiança no jogo contra os insulares, não está no árbitro, está mesmo na própria equipa, ou melhor, no próprio treinador. Mas seria estúpido deixar passar em claro a minha desconfiança para com Jorge Sousa. Ainda para mais quando vejo um Benfica que está voando em grande turbulência e que não consegue ver a pista de aterragem. E para um avião que está com dificuldades para aterrar, o mínimo obstáculo pelo caminho poderá ser o final da viagem. E é por aí que temos que estar preocupados. Ou não jogássemos no "tugão".

sábado, 17 de agosto de 2013

Jesus e as suas (im)perfeições...


Na conferência de imprensa que serviu de antevisão para o primeiro jogo oficial da época, contra o Marítimo, Jorge Jesus, veio dizer que trabalha cada dia para ser mais perfeito. Pois bem meu caro Jesus, deixa-me dizer-te que tu de perfeito não tens nada, aliás nem tu, nem ninguém. Mas quando às portas do primeiro jogo do campeonato, vejo o treinador do Benfica, assumir-se como uma obra quase acabada, isso deixa-me ainda mais de pé atrás em relação ao futuro próximo. Dizer que aprendeu com os erros e que tenta melhorar com eles, em teoria é "quase perfeito". Mas a verdade é que época, após época o que Jesus nos tem demonstrado é que os mesmos erros continuam a ser cometidos, vezes sem conta. A bazófia continua lá, o pensar que é o supra sumo dos treinadores continua a fazer parte da sua personalidade. E é com isto que o Benfica vai ter que arrancar a temporada, com um treinador, que por mais que se diga o contrário, está fragilizado como nunca e que tem à sua responsabilidade a época mais difícil da sua carreira. Não vale a pena Jesus, vires dizer que a pressão é igual àquela que tinhas quando chegaste ao clube. A pressão agora é muito maior e a tua margem de manobra muito mais reduzida, Tentar passar para a opinião pública algo de diferente, pode servir para tirar pressão à equipa e ao treinador, mas não pode servir para (des)responsabilizar os mesmos. Não há nada a fazer, tenho que esperar que as coisas corram bem, por mais que a realidade me mostre que tudo poderá correr mal. O benfiquista de hoje em dia vive nesta ambiguidade. Entre a razão e a paixão. Entre o que sabe que vai acontecer e o que quer que aconteça.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Possível saída de Luisão, deixaria marcas?



Não acredito minimamente. Em primeiro lugar é preciso dizer que a melhor dupla de centrais que o Benfica dispõe de momento é Garay/Lisandro. Para mim é evidente de que Luisão apesar de ainda ser um jogador com qualidade para jogar no Benfica, já não é um dos pilares da equipa em termos de rendimento. A sua possível saída não seria um drama, desde que claro, Garay permanecesse. Saindo o argentino a coisa muda de figura. Porque não acho que qualquer um dos outros centrais disponíveis seja melhor que ele. Falo de Steven Vitória, Jardel ou Mitrovic. Entre o vai em vem de Garay, se dita ou não a permanência de Luisão, capitão da equipa.


Penso ser demasiado óbvio todavia, de que Luisão continuará no Benfica. No entanto, uma saída deixaria marcas em quê? Não foi, nem é, um capitão com que particularmente me identificasse. Acho que um capitão do Maior, deve representar outro tipo de coisas. Não seria difícil surgir dentro do balneário, alguém que ocupasse o seu espaço nessa tarefa, e com um perfil mais condizente com o que se espera de um capitão. Como jogador, o Benfica conseguirá sobreviver sem ele, se as coisas forem bem feitas. Um benfiquista não é ingrato, não esquece os anos de casa de Luisão, os (poucos) títulos importantes que conquistou no clube. Alguns golos em alturas cruciais, como aquele "roubado" ao Ricardo, que nos valeu o título. Mas também não se esquece das constantes pressões para sair, das birras em que se foi envolvendo, do episódio com o Katso e de outras coisas mais...

Para finalizar devo dizer, que não sou contra a permanência de Luisão no plantel. É mais uma opção de qualidade para o seu sector específico, mas está na altura de se preparar a sua sucessão. Assumir isso sem receios. O ficar no clube, em nada muda o facto de termos que buscar na minha opinião mais um central de qualidade, caso Garay saia.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Precisamos de Salvio...


Salvio é um dos melhores jogadores do Benfica, penso que não existem grandes dúvidas sobre isso. E para as faixas do ataque é o nosso melhor jogador. Por ele passa muito do jogo ofensivo do Benfica, muitos dos desequilíbrios criados, são à sua custa, fruto da sua forma de jogar. Rápido, com poder de aceleração, tecnicista e com os olhos virados para a baliza, é uma grande dor de cabeça para os adversários. Nem precisa estar numa grande noite, basta um pormenor para poder decidir a partida. É sabido que Salvio tem tido alguns problemas físicos que o impediram de alinhar nos últimos jogos da pré-época, volta a treinar com o plantel em cima do jogo com o Marítimo. Seria muito importante termos um Salvio em boas condições físicas, pois a equipa do Benfica ficaria mais forte com ele em campo. Se é verdade que nas faixas laterais temos boas opções, também não é menos verdade de que com Salvio a equipa joga de uma outra forma. Com um ritmo mais acelerado, mais frenético, mas difícil de ser anulado. É isso que Salvio traz ao Benfica. E junta o útil ao agradável. As assistências aos golos. Precisamos que Salvio jogue nos Barreiros. Pois poderá fazer a diferença...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fraser Forster a caminho da Luz?


O Benfica precisa de um guarda redes de grande nível. Artur não é esse jogador e isso já foi demonstrado. Depois de Júlio Cesar, Diego Alves, surge agora mais um nome como possível reforço, no caso Forster. É um bom guarda redes, mas temo que não passe de apenas mais um nome lançado pela comunicação social e o mais certo é atacarmos a época com Artur na baliza. O que seria um erro. Se até ao final deste mês o Benfica contratar um bom redes, as nossas chances de sucesso, aumentam um pouco mais. A equipa mostra não ter total confiança em Artur e este demonstra que não consegue triunfar no clube. Uma lacuna aberta que podia ser resolvida com Oblak, mas já que não é o caso, ao menos que se faça o trabalho de casa e que se contrate alguém com inevitável categoria.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Luisinho de saída...



Um ano depois de ter chegado ao Benfica, Luisinho está de saída do clube. Nunca devia ter vindo. Gostaria de saber que critérios foram utilizados, para se chegar à conclusão de que Luisinho poderia ser uma mais valia no plantel. Acabou por ser reserva do seu antigo companheiro no Paços, que era avançado, de seu nome, Melgarejo. Seria para rir se a coisa não fosse tão séria. E o problema é perceber que os mesmos erros continuam  a ser cometidos. Coincidência, certamente.

Porquê nenhum esclarecimento sobre Oblak?

Já todos percebemos de Jan Oblak não quer voltar ao Benfica. Já todos percebemos que o Benfica devia ter dito algo aos sócios sobre esta matéria. Afinal o que se passa? Tem ou não, Oblak contrato válido com o clube? Porquê tanto silêncio à volta de uma questão que vai ter um desfecho, penso eu, previsível?  Os sócios, muitas vezes são os últimos a saber do que se passa no Benfica, mas este assunto, é mais um que tinha que ter sido resolvido rapidamente, de forma a que não se originasse ainda mais poeira no ar. O que vai acontecer, é que Oblak encontrará um clube que lhe servirá de ponte para outro. Tem-se falado no caso Bruma e de um suposto interesse do Benfica no jogador, caso este fique livre. Não vou comentar esse assunto para já... Pois bem, pode-nos sair a fava também em relação a Oblak. Um jovem jogador, com muita qualidade, curiosamente que joga numa posição deficitária no Benfica, está prestes a sair do clube a custo zero...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Maxi Pereira já não pode ser indiscutível...



Maxi Pereira nunca foi um jogador brilhante. Antes alguém que conhece as suas limitações e joga com isso. Aguerrido, com vontade de vencer, nunca dá o braço a torcer e tenta fazer sempre o melhor para a equipa. Mas a verdade é que Maxi Pereira neste momento, não pode ser considerado um titular absoluto do Benfica. A época passada de Maxi foi má. Os seus níveis exibicionais, foram baixos e fizeram com que André Almeida ocupasse (e relativamente bem) a sua posição na lateral direita. Entrados nesta nova temporada, Maxi tem agora a concorrência directa de Sìlvio, que pelo menos para já, a meu ver, ganhou a corrida pela titularidade. O que vejo hoje em dia em Maxi, infelizmente é algo que não quero para o Benfica. Um jogador que se expõe em demasiado na defesa, que comete erros posicionais graves, fruto das suas aventuras ao ataque, que são com certeza apadrinhadas pelo treinador. É o ponto mais forte de Maxi, aquilo que ele consegue oferecer à equipa em termos ofensivos. Mas tendo do outro lado, um lateral que também faz precisamente isso, no caso, Cortez, era fundamental que no lado direito, tivéssemos um jogador que desse consistência defensiva. A ver vamos se Maxi consegue elevar o seu nível e estar um bocadinho mais perto do que esperamos dele, porque se continuar como até aqui, tenho que dizer, que não chega...

domingo, 11 de agosto de 2013

Que onze para atacar o Marítimo?

                                            (Clicar para ampliar)    

E se na defesa admita quem mude alguns nomes, do meio campo para a frente, não mexe! São estes os jogadores que precisam ser titulares na Madeira. Alguns de vocês devem estar a pensar, então e o Gaitán? Entre Gaitán e Markovic para o tipo de jogo que vamos ter no Funchal, apostaria no sérvio. A sua velocidade, os movimentos sempre muito verticais que faz, o seu jogo objetivo, a facilidade que tem em aparecer em zonas de finalização, poderá ser um factor determinante no encontro. Quase que aposto no entanto que está ali um jogador naquele onze, que com quase toda a certeza vai começar no banco, de seu nome Djuricic ( o que será incompreensível). E por último o que ali está é um 4-3-3. Ainda não é tarde Jesus...

A primeira jornada...

A primeira jornada, outra vez. A primeira jornada que raramente conseguimos vencer, nas últimas épocas. A diferença entre a equipa respirar um pouco, ou ficar ainda mais sufocada, num mar de contestação. A pressão é enorme. E é ainda maior porque os adeptos começam (já não era sem tempo!!!...) a perder a paciência com Jesus. Começam a ver que aquele treinador nunca será aquilo que consideramos um treinador à Benfica. É antes um treinador incompetente. Perdido nas suas ilusões e devaneios! É ao som desta música que vamos entrar nos barreiros, ruído a mais para uma equipa que precisa ganhar confiança. Este é o cenário que oferecemos aos nossos jogadores para iniciar o campeonato. Colocamos sobre eles a pressão máxima e mais um bocadinho... Gestão danosa! Gestão amadora! Digno de uma anedota, se o caso não fosse muito sério! Tudo pode acontecer agora. Temos grandes jogadores dentro da equipa, que podem desequilibrar a nosso favor.  Reparem o que acabei de dizer... o que devia ser dito é que temos uma equipa que faz sobressaír os desequilibradores. Não temos. Nem temos a forma de jogar adequada, que permita tirar o maior rendimento possível do plantel à disposição. Independentemente disso, vou-te dar-te uma dica Jesus. Só uma. Sei que não precisas dela, mas aqui vai. Djuricic é 10 e tem que ser titular no Benfica, na posição de acordo com as suas características. É um grande jogador. Tu livra-te de desperdiçares este talento... Resumindo... a minha esperança numa vitória na Madeira está em alguns jogadores. Mas definitivamente não está no treinador.

sábado, 10 de agosto de 2013

Funes Mori no Benfica? Mau...



 Ao que tudo indica, Funes Mori será jogador do Benfica, envolvido no negócio de Rodrigo Mora. O curioso é estarmos a contratar um jogador que a maior parte do tempo foi suplente de Mora, que nunca chegou a ser aposta séria na Luz. Aliás, junto da massa adepta do River, Funes Mori não deixará muitas saudades, pois revelou-se um jogador inconstante e incapaz de fazer a diferença. Pelo que pergunto... o que vem este jogador acrescentar ao plantel? Sinceramente gostaria que os dirigentes benfiquistas me respondessem a esta pergunta. Não vejo qualidade o suficiente em Funes Mori para vingar num clube como o nosso. E se o próprio diz que no River teve muita pressão e que isso o atrapalhou, então claramente não sabe o que está à espera dele, mal pise solo lusitano. Um jogador que não lida bem com a pressão é desde logo um jogador que não devia ser considerado como possível contratação. Se ele por acaso pensa que em Lisboa tudo será diferente e que terá a tranquilidade necessária para mostrar o seu futebol, então está muito bem enganado. Para já, mal deve tocar na "chicha". Depois será mais um brinquedo novo, que ao fim de algum tempo estará gasto. Esta história já vi eu vezes sem conta... Se por acaso, alguém dentro do clube, pensa em Funes Mori como um possível substituto de Cardozo, então estamos feitos ao bife.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fariña vai emprestado para os Emirados Árabes Unidos...

Esta contratação já fazia no início, pouco sentido. Agora ficamos a saber que o jogador foi cedido uma época. Se financeiramente o Benfica pode lucrar algo com isso, desportivamente, o que se quer obter de um jogador que acaba de chegar e é imediatamente cedido? Ainda por cima vai para um campeonato sem competitividade, sem as exigências necessárias para o jogador adquirir aquilo que ele precisa para triunfar no futebol europeu. Não é caso virgem. Este tipo de contratações são estranhas e fazem levantar muitas dúvidas sobre a sua clareza. Depois do que assistimos com Roberto, eis que surge mais um negócio com moldes muito duvidosos. Alguém acredita por acaso que o Benfica conta com Fariña? Eu não acredito. E só não digo o que acredito ser o caso, porque não tenho provas. De qualquer forma fica para a história mais um empréstimo de um jogador, imediatamente após ter sido contratado. Resta saber se alguma vez vestirá a camisola do Benfica em jogos oficiais. Mais uma acha para a fogueira.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cardozo reintegrado (finalmente)!



A novela deu mais um capítulo. Cardozo pediu desculpas públicas pelo que fez no Jamor e volta a ser integrado no Benfica. O que era para ter sido feito logo após o Jamor, foi feito em pleno mês de Agosto. Estou em crer que a sua saída será mera questão de tempo. A sua reintegração nada mais é para mim, do que uma maneira de não desvalorizar o seu passe ainda mais. Se Cardozo ficar, esse cenário não seria a primeira alternativa.  A sua saída é um problema, mas a sua permanência pode originar um problema ainda maior se saltarem faíscas entre Jesus e ele. É um risco. Que teria que ser muito bem gerido. E não tenho essa confiança em Jesus. Não o caracterizo como um líder. Aceito o "regresso" de Cardozo de bom grado, desde que o seu retorno não prejudique o clube. É uma opção de peso no plantel. Gosto de ter essa opção do nosso lado, adoro o Tacuara, mas sei muito bem o treinador que temos e a forma como ele se relaciona com os jogadores.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mais uma prova de incompetência...



A novela Jesus arrastou-se demasiado tempo e a decisão de renovar o seu contracto a meu ver foi errada. Jesus não tem condições para continuar. Conseguiu elevar o clube a um outro patamar, não o nego, mas já não consegue dar o passo seguinte. Era tempo de mudar... Agora a novela Cardozo é mais uma evidência de como a gestão desportiva do clube é por vezes amadora. Isto tinha que ser resolvido logo após a final da taça de Portugal, para o bem ou para o mal. Não... tínhamos que deixar as coisas em banho maria e agora chegamos à uma situação quase insustentável. A cada dia que passa, o passe de Cardozo vai-se desvalorizando, pois os clubes que possam estar interessados nele, sabem que o jogador está em conflito com o clube. E sabendo disso, vão tentar tirar partido disso. E aqui, a culpa é exclusiva do Benfica. A margem de manobra reduziu-se tanto que ainda vamos ver o jogador partir por menos do que se tem falado. E ver partir Cardozo, um jogador que já está na história do clube, desta maneira, causa-me confusão, ainda que tivesse errado naquela atitude que teve para com o seu treinador. São pequenas grandes coisas onde falhamos de forma sistemática. Os resultados estão à vista.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

As saídas condicionam o Benfica

Ainda não saíu nenhum jogador relevante, embora se saiba que Cardozo será uma questão de tempo. Mas mesmo com a saída do Tacuara, o Benfica terá que fazer pelo menos, mais uma venda. Pelo menos... Garay, duvido que continue... mas é um grande central, do melhor que temos tido. É só o nosso melhor defesa. Matic é um grande jogador. O melhor jogador do plantel do Benfica, digo. Está na plenitude das suas faculdades. O rendimento que tem na sua posição é altíssimo. É um world class player. Algum de vocês está seguro que ele vai ficar? Eu não estou... e se já falta uma alternativa a Matic, com a sua possível saída, seriam necessários dois jogadores para a sua posição. É aquele tipo de jogador que é verdadeiramente fundamental na manobra da equipa. A sua saída seria uma grande condicionante para o clube. E se para Garay, Lisandro López foi contratado para a defesa, para Matic não há uma alternativa de qualidade. Salvio tem mercado, é um excelente jogador, o nosso melhor extremo. É um desequilibrador, por vezes exagera naquele seu estilo "fução", mas faz muitas vezes a diferença. Abana o jogo, põe um ritmo mais alto na partida, marca golos e assiste. É um jogador com muita qualidade. No entanto a sua possível saída, seria no sector onde o Benfica está mais bem servido.

O Benfica estará preparado para a saída de alguns destes jogadores? Todas estas indefinições no plantel, estão a ser estudadas, cuidadas, preparando o futuro? Sinceramente, não me parece... Contratamos bastantes jogadores e ainda assim o plantel tem carências evidentes. É obra! O Benfica podia ter comprado bem menos, reforçar a equipa com 3/4 jogadores de qualidade para as posições deficitárias e teria equipa mais do que suficiente para lutar pela conquista do título. O campeonato vem aí... e é assim que vamos entrar nele. Num mar de incertezas, dúvidas, de ver para crer. O meu cepticismo não está em aceitar a venda de jogadores por valores altos. Isso é normal num grande clube, mas de um país pequeno. Para "equilibrar as finanças" é fundamental vender alguns dos melhores activos. O meu cepticismo está em saber se exige competência para salvaguardar essas saídas. As coisas tanto podem ser feitas bem, tanto podem ser feitas mal. É este o padrão... que tem-se acentuado para o muito mau no que toca a títulos no futebol. O que significa também que a gestão desportiva tem sido mal feita em anos sucessivos. Não existem coincidências nestas coisas. O Benfica neste momento, caminha sobre ferros quentes. Aquilo que vemos não nos inspira grande confiança para o futuro próximo. Tudo parece errado, não é isto o Benfica. Não aquele que conheci. Aquele que conheci era um Benfica vencedor e com valores elevados. Com mística. Mas sobretudo gerido por pessoas competentes. Hoje, em muitos casos, não se avalia o presidente pela sua competência no plano desportivo. Não no Benfica. Mas porquê?

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Como parte o Benfica para a nova época?

Fragilizado. A equipa continua com carências e a pré-época tem deixado alguns sinais alarmantes. Se a nível ofensivo o plantel dispõe de óptimas soluções, embora mais fraco na frente sem Cardozo, a nível defensivo o Benfica continua a denotar dificuldades preocupantes que parecem não serem resolvidas. A nossa defesa não é solida, mas a coisa vai além disso. A maneira como a equipa defende no seu todo não é satisfatória, é tudo fruto do individualismo, quando devia ser o colectivo a resolver as coisas. Que Benfica podemos esperar para o arranque de temporada? Para já vai ser um Benfica ainda mais sobre brasas. Depois do que aconteceu na temporada passada, os adeptos andam ansiosos de títulos e ficam, felizmente, cada vez menos satisfeitos com o estar nas decisões. Será fundamental iniciar o campeonato com o pé direito, porque se por acaso começamos a perder pontos, desde cedo podemos ver o título a fugir e estaria aberta mais uma crise no clube, com consequências nefastas, mas previsíveis. Não subestimemos isto. Vieira sabe-o, Jesus sabe-o, nós também o sabemos. A forma como toda esta época foi preparada, desde a renovação de Jesus, à falta de colmatar as lacunas do plantel, passando pelo dossier Cardozo, revela que as coisas podiam ter sido tratadas de uma outra maneira. Tudo o que se passou, só contribuiu para que o Benfica estivesse ainda mais frágil. E tudo o que vem por aí, assusta-me muito. Terá que ser um Benfica quase perfeito, ou então o descalabro, desta vez, será bem mais cedo. Com tudo o que de mau isso implica.

sábado, 3 de agosto de 2013

Rodrigo Mora e Franco Jara poderiam ser opções?

Estou convencido de que Rodrigo Mora tem qualidade para jogar no Benfica. Um avançado com boa qualidade técnica, rápido e com um bom sentido de baliza. Se a ideia após a saída de Cardozo, fosse rentabilizar o que temos dentro dos quadros, então Mora seria uma opção a considerar. Nunca teve uma real oportunidade no Benfica desde que veio do Uruguai e quem não se lembra dos 3 golos marcados ao Gil Vicente na pré-temporada da época anterior em 45 minutos, para depois deixar de ser opção e ser emprestado ao River Plate. Fica por entender esta aquisição, ainda que a custo "zero" se a ideia nunca foi o treinador contar com ele, mas isso são outros quinhentos.

Franco Jara chegou ao clube vindo do Arsenal de Sarandí, a mesma equipa de onde veio Lisandro López. Não se pode dizer que tenha sido um jogador barato, mas na sua primeira época de águia ao peito realizou uma época que tem que ser considerada positiva. Em 45 jogos pelo Benfica, marcou 11 golos, realizando algumas boas exibições, actuando inclusive em alguma ocasiões pelos flancos, principalmente depois das lesões de Gaitán e Salvio na altura. Esperava-se que na segunda temporada de Benfica, pudesse elevar os seus patamares exibicionais e provar o seu valor. Mas espante-se... fez 2 jogos e foi emprestado. Deixou de ser opção muito rapidamente e ultrapassado no plantel por outros jogadores. Um pouco incompreensível, dado que o jogador até tinha deixado algumas boas indicações.

Todos sabemos que Jesus não conta com estes dois jogadores pelo que este post torna-se mera retórica. E sabendo disso, penso que deverá chegar mais um avançado que possa ombrear com Lima e Rodrigo. Acho neste momento, um risco, atacar-se uma época só com Lima e Rodrigo. Não desdenharia um possível reforço nesse sector, desde que claro está, fosse uma mais valia evidente.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Habemus Cardozo ou não?



Até quando teremos que esperar para a resolução deste caso?


Ou Vieira aceita o que os turcos têm para oferecer, ou então reintegra o jogador no plantel.

Simples.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

E a alternativa a Matic onde anda?

O plantel ainda não pode estar fechado. Existem ainda carências que não devem ser subestimadas na sua importância. A baliza mostra ser um dos pontos fracos, podendo e devendo ir o Benfica ao mercado em busca de melhor, mas continua por definir a alternativa a Matic. Seria prudente contratar um jogador que oferecesse qualidade à equipa quando por esta ou por aquela razão, o sérvio não puder jogar. Poderia falar de André Almeida ou Amorim como soluções, mas penso ser curto para o que precisamos. Almeida porque foi perdendo as rotinas da posição e está ainda por provar que possa fazer com qualidade esse lugar. Amorim, porque apesar da boa circulação de bola que consegue fazer, não penso que tenha as características necessárias para a posição. Amorim é um médio centro que gosta de jogar com as costas protegidas. O seu futebol não é um futebol de constantes buscas atrás da bola, não me oference totais garantias. Por isso acho importante olhar para o mercado e encontrar uma solução que resolva este problema. Se vamos tapar o buraco com remendos, a coisa pode correr bem ocasionalmente, mas se por algum inconveniente do destino esses remendos têm que jogar com regularidade, a diferença na equipa vai fazer-se sentir. Porque é uma das posições fulcrais do esquema de Jesus, uma das bases que faz girar a equipa. Atenção...

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vieira: "Obras" versus Títulos

O reinado de Vieira vai longo e é comum dizer-se entre os benfiquistas que quando este chegou ao clube tínhamos as pedras da calçada. Ou que foi ele que nos salvou das garras de Vale e Azevedo, quando foi Vilarinho que o fez. Aliás o fantasma Vale e Azevedo é um argumento muitas vezes utilizado para defender a permanência do actual presidente. A verdade é que a presidência de Vieira tem-se divido entre duas coisas: as "obras" feitas e a falta de títulos relevantes no que toca ao futebol.

No que toca às "obras", foi sobre a sua tutela que se acabou o novo estádio da Luz, mas não foi ele que iniciou esse projecto. Uma obra relevante e que nos orgulha a todos, mas que apesar de merecer elogios, não é nada de outro mundo, quando os nossos dois outros rivais, também tiveram estádios novos. A construção do centro de estágio do Seixal, foi de facto uma grande iniciativa por parte de Vieira. O clube, nomeadamente a sua direcção técnica e jogadores, deixaram de ter a casa às costas e passaram a ter um local privilegiado onde podem treinar e onde a formação pode ser potenciada. Um grande mérito e algo que efectivamente nos faltava. A Benfica TV foi uma plataforma que permitiu ao clube estar mais perto dos sócios, uma acção inédita em Portugal e que nos dias de hoje nos permite a transmissão dos jogos do clube em casa, bem como a transmissão de outros campeonatos como o inglês ou brasileiro. Por outras palavras, significou o rompimento com a Olivedesportos, algo a que os benfiquistas a muito ansiavam. O acompanhamento das modalidades passou também a ser possível para os adeptos que não podem ter acesso aos jogos em Lisboa. A fundação Benfica, foi um projecto bem pensado e que valoriza alguns dos lemas deste clube. Não esquecer quem nos fez bem e ajudar quem mais necessita. E por fim o museu Cosme Damião, é uma "obra" que engrandece a nossa história, um espaço que faltava para que os benfiquistas e não só tivessem a possibilidade de revisitar a história do clube. Tudo isto merece o meu elogio e tudo isto são pontos positivos na era Vieira, pontos a favor no seu reinado.

Mas a nível desportivo, as coisas são muito diferentes. Desde que chegou ao clube, Vieira fez muitas promessas e poucas foram cumpridas. "Teremos a coluna vertebral do futuro campeão europeu", "o Benfica será mais forte que o Real Madrid", "ninguém terá tanto sucesso em Portugal como o Benfica", "se não chegar aos 300 mil sócios em 2008, demito-me", são alguns dos exemplos, mas muitos mais poderiam ser evocados. O que se tem visto sobre a gestão de Vieira é um Benfica completamente desorganizado desportivamente, orfão de um planeamento que permita ao clube ter sucesso. Entrada excessiva de jogadores todos os anos, estratégias erradas durante todas as épocas no que toca a combater os constantes ataques de que somos alvos, inúmeras reorganizações internas que produzem poucos resultados, apoios a figuras ligadas ao sistema, como Fernando Gomes ou Valentim Loureiro. O Benfica com excepção dos 2 campeonatos ganhos em 11 anos, tem sido um barco à deriva e tem perdido terreno época após época para o rival do norte. As constantes desculpabilizações dos insucessos, a falta de exigência reinante entre os sócios, o pensar-se o clube mais como uma empresa do que como um clube desportivo, explicam isso, mas é preciso dizê-lo com todas as letras. A principal causa para a falta de títulos relevantes (abro um parêntesis para falar do sistema que existe, mas que é uma sombra que nós mesmos nos encarregamos de alimentar, por vezes), tem sido a incompetência a todos os níveis. E essa incompetência, essa falta de títulos é disfarçada por aquilo que comecei a falar, as "obras" de Vieira. Poderá separar-se uma coisa da outra?

Eu avalio as coisas globalmente. Eu sou o tipo de sócio que dá importância ao que de bom vai sendo feito em termos de espólio benfiquista, mas que acima de tudo, dá importância a uma coisa: títulos. Consigo observar o que de bom foi feito, mas salta-me à vista aquilo que poderíamos ter sido se fossemos um clube bem gerido desportivamente. E aí meus caros amigos, sabe-me a pouco. Aí Vieira não tem nocão do que está a fazer e é tempo dos sócios pararem de o avaliar apenas por aquilo que tem sido feito, vamos dizer, fora de campo. É tempo dos sócios avaliarem o seu presidente por aquilo que ele não tem sido capaz de fazer no que toca a tornar o Benfica um clube ainda mais forte. E um grande clube, torna-se mais forte, deixa marcas para as gerações futuras se viver de conquistas. É assim que se constroi e se mantém a mística de um clube. É tempo de parar com os fantasmas do passado, de parar de pensar que a melhor solução possível para o Benfica é Vieira. É tempo de abrir os horizontes, avaliar o bom e o mau e tirar uma conclusão por ambas as coisas. Não apenas relevar o bom e esquecer o mau. E aí, Vieira a meu ver, deixa a desejar. Porque no dia, e chegamos já a esse dia, em que os benfiquistas se contentam por estarem na luta, por estarem nas decisões, é o dia onde algo terá que ser feito para se mudar a mentalidade. Ao Benfica só existe um destino, vencer. E quando vence, não dormir à sombra da bananeira sobre o êxito alcançado. E quando não vence, não atirar as culpas para os outros, quando é dentro de portas que temos que primeiro fazer a diferença.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sidnei ainda vai a tempo?



Duvido. Perdi quase todas as esperanças em relação a este jogador. Reconheço-lhe grandes qualidades a nível futebolístico, mas a sua mentalidade competitiva não é aquela que é exigível para a alta competição. No entanto o Benfica resolveu um problema, para já, com este empréstimo ao Espanhol de Barcelona, resta esperar que o jogador aproveite esta nova oportunidade e consiga relançar a sua carreira, por mais improvável que isso me possa parecer. É triste perceber que um jogador que tem tanto potencial para fazer uma boa carreira, deixe isso passar ao lado em detrimento de coisas que podiam ser facilmente resolvidas. Será que ainda vai a tempo? Agenciado por Jorge Mendes, Sidnei ganha nova chance para mostrar o seu valor. E se isso acontecesse, ganharia o Benfica mais uma opção para a defesa.

O fim anunciado de Melgarejo

Melgarejo depois de ter sido uma aposta pessoal de Jorge Jesus para a lateral esquerda, está perto de deixar o clube e rumar a outras paragens, em princípio num empréstimo com opção de conta. Já o referi aqui o que pensava da sua adaptação, mas o que é certo é que a saída do paraguaio levanta uma outra questão: Quem será a alternativa a Bruno Cortez? Luisinho, está visto que não entra nos planos e bem. Restam Sílvio ou André Almeida. Estará o Benfica bem servido para a lateral esquerda? A não ser que chegue mais alguém, o que acho improvável, penso que temos continuamos com um problema nesta posição. Embora tenha que dizer que Bruno Cortez tem qualidade suficiente para se impor. O problema é se por esta ou aquela razão não possa jogar... avança Sílvio, mostra a tua polivalência...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A contratação de Pizzi




Ou a não contratação, como se queira designar. Ficamos a saber pelo Atlético de Madrid que o seu passe foi vendido ao Benfica, não anunciando os valores, mas englobado na transferência de Roberto. Roberto? Roberto, sim... Roberto pelos vistos ainda era jogador do Benfica... mas a 3 de Agosto de 2011 o clube anunciou à CMVM a transferência dos direitos desportivos de Roberto ao Saragoça e a totalidade dos direitos económicos a outra sociedade... mas que grande confusão que para aqui vai... um negócio às claras! Voltando a Pizzi, a cedência será o passo a seguir. O seu ingresso imediato no Benfica só faria sentido se Salvio ou Gaitán saíssem, o que não me parece que vá acontecer, pelo que rodar ao que tudo indica um ano na liga espanhola, será bom quer para o clube, quer para o jogador. Curioso é que até ao momento em que escrevi este post (22 horas do dia 28 de Julho de 2013) o Benfica nem uma palavra a nível oficial tenha dado sobre o jogador Pizzi. Tudo o que ficamos a conhecer veio do clube, vamos dizer assim, vendedor.

domingo, 28 de julho de 2013

Até sempre Fernando Martins



Partiu Fernando Martins, antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica entre 1981 e 1987. Para a história fica conhecido como aquele que mandou fechar o antigo terceiro anel do Estádio da Luz. Sagrou-se bicampeão português de futebol, em 1982/1983 e 1983/1984, sob o comando do treinador sueco Sven-Goran Eriksson, e conquistou três Taças de Portugal (1982/1983, 1984/1985, 1985/1986) e uma Supertaça portuguesa, em 1984/1985. O Benfica Ad Aeternum, endereça as condolências aos seus familiares e amigos. Quem marcou este clube de alguma maneira, jamais será esquecido.

P.S. No entanto a sua amizade por demais conhecida com Pinto da Costa e a defesa pública que fez a este aquando do Apito Dourado, deixam-me um amargo de boca. Mas não vai ser agora que vou falar disto. Paz à sua alma.

Artur continua a demonstrar insegurança...



O Benfica parte para a nova época com um problema na baliza. Depois do que assistimos na temporada passada, o que vemos nesta pré-época é mais do mesmo. Um guardião inseguro, intranquilo e que não transmite a segurança necessária à equipa. Com o caso Oblak a decorrer, torna-se evidente que a baliza pode tornar-se um problema sério, embora esteja mais do que visto que Jesus deposita toda a sua confiança em Artur. Artur, temo dizer, não está à altura das exigências de um clube como o Benfica. A primeira época foi um oásis e o que temos visto é mais perto da sua real mais valia. Um guarda redes que nunca se impôs na Europa em nenhuma equipa, com excepção do Braga, quando Felipe partiu para o Brasil, será sempre um guarda redes que deixaria muitas dúvidas. O que fazer agora? Dar-lhe confiança e esperar que suba o seu rendimento ou ir ao mercado e contratar um jogador com créditos firmados (já que aposta em Oblak não acontecerá)? A resposta para mim é óbvia. É um dos pontos fracos do plantel e um problema que precisa ser solucionado, antes que seja tarde demais e volte a custar-nos pontos ou troféus...

sábado, 27 de julho de 2013

Chega de sofrer golos estúpidos!

O Benfica, mesmo que seja em jogos de pré-época continua a consentir golos de uma forma, vamos dizer, inocente. Sem bola os jogadores não raras vezes estão mal posicionados e não agem como uma equipa. Antes cada um por si o que dificulta naturalmente todo o processo defensivo. Já tive oportunidade de referir isso aqui, mas a cada jogo que se passa, mais salta à vista a incapacidade da equipa em responder ao jogo nas transicções defesa/ataque. E quem pensa que isto é apenas um problema de início de temporada, então está muito bem enganado, pois só quem esteve desatento às últimas épocas é que poderá pensar tal coisa. Há muita coisa a ser corrigida, muito trabalho a ser feito. Quando uma equipa, vive à custa da aceleração dos seus principais jogadores e quando essa mesma equipa perde a bola e não consegue ter um posicionamento defensivo correcto, aliado ao facto de quando temos a bola, não conseguirmos gerir a posse desta, então temos muitos motivos para estar desconfiados da consistência de jogo do Benfica. Existe um distanciamento muito grande entre os sectores da equipa e quando não estamos em posse, os jogadores não se baseiam no colectivo para salvaguardar os pontos fracos. Até a defender tudo é feito por acções individuais. Preocupante...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Onde encaixa Djuricic?

Jesus descreve-o como um 9,5. Não podia estar mais em desacordo com ele. O melhor jogador para jogar na posição de 9,5, também é sérvio e chama-se Lazar Markovic. Djuricic é um outro tipo de jogador e precisa de jogar de trás para a frente com a bola dominada, rompendo as defesas com a sua técnica e velocidade. Para além disso é alguém que gosta de pensar o jogo, alguém que gosta de ter a bola controlada e procurar as melhores soluções para os colegas, no fundo, o que quero dizer é que Djuricic assume-se sobretudo como um 10, como ele próprio já fez questão de vincar. Temo que Jesus o vá utilizar de forma errada, não tirando proveito das suas características. Colocar Djuricic demasiado perto do ponta de lança, é assassinar o seu futebol, desperdiçar o seu talento. Pensar em Djuricic muitas vezes de costas viradas para a baliza, é imaginar tudo o que ele nunca virá a ser.

Aliás e indo para além de Djuricic, penso que o plantel do Benfica seria muito mais homogéneo se outra táctica fosse utilizada. Acho que aquilo que Jesus pretende implementar, não tira o melhor partido dos jogadores que tem à sua disposição. Não devem ser os jogadores a adaptar-se à táctica do treinador, mas sim o treinador encontrar uma táctica que tire melhor rendimento do que tem no plantel. E simplesmente isso não tem acontecido com o Benfica de Jesus, com excepção da primeira época. Jesus é um treinador que vive na sombra do seu modelo de jogo, que pode ter uma outra variação, mas não consegue ir além disso e isso faz toda a diferença nos momentos de decisão. Voltando a Djuricic, imagino-o imediatamente à frente de Matic e Enzo, gerindo os ritmos de jogo e ao mesmo tempo procurando desequilíbrios. No fundo seria o terceiro elemento do meio campo, que chegaria muitas vezes à frente de ataque, tentado ele mesmo finalizar. Diferente de ser uma espécie de segundo avançado. Pode parecer igual, mas não é.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ola John precisa de crescer



Foi contratado ao Twente, assumindo-se como uma grande promessa do futebol holandês. Ainda jovem, cedo se percebeu que teria que ser trabalhado e que iria demorar algum tempo até demonstrar o seu potencial. Tempo esse que ainda não acabou. A primeira época de Ola John foi muito irregular. É verdade que chegou a uma nova realidade, teve que se adaptar, mas nota-se que tem ainda muito que crescer. Falta-lhe nervo, atitude, raça. Muitas vezes parece um jogador sem sal, que diambula pelo campo meio perdido nas suas acções. A concorrência esta temporada, será ainda maior do que na época anterior, pelo que não se adivinha tempos fáceis para o jogador holandês. Terá que saber agarrar as oportunidades e crescer à sombra de outros jogadores que no imediato são melhores que ele. Terá essa paciência? Tem muito potencial, mas se quiser subir a outro patamar, terá que mudar a forma como joga, a forma como aborda os lances. Tem que ter uma maior dose de agressividade, maior querer. Penso que é isso que lhe falta.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Será a época de afirmação de Rodrigo?



Com Cardozo de saída, restará ao Benfica Lima e Rodrigo, estando ainda aberta a possibilidade de chegar mais um novo avançado. Rodrigo desde o empréstimo ao Bolton demonstrou muito potencial e capacidade para triunfar num clube com as exigências do Benfica. Não me esqueço daquela temporada onde estava num grande momento de forma, até que Bruno Alves o lesionou... a partir daí todavia, nunca mais conseguiu ter o mesmo rendimento. Tem sido um jogador irregular no clube, mas que vem confirmando as credencias nas selecções jovens espanholas. A verdade é que a concorrência, tem sido muito poderosa, quer Cardozo, quer Lima, ofereciam mais garantias ao treinador, que no entanto não foi deixando de apostar em Rodrigo, sobretudo nas competições europeias. Será esta a época de afirmação de Rodrigo? O ano onde vai confirmar o valor que se lhe reconhece, subindo o seu futebol para um patamar superior? Estará aqui uma janela de oportunidade?

Vamos por partes. Qual a posição onde pode render mais? Muitos dirão como ponta de lança, como o último homem do ataque, explorando a sua velocidade e capacidade de improviso. É dessa forma que se foi notabilizando nas selecções jovens de nuestros hermanos. Jesus tem utilizado Rodrigo muitas vezes como o segundo homem do ataque, ou até em circunstâncias especiais, encostado a uma ala. Poderá esta alternância prejudicar a sua afirmação? Admito que sim, mas acho que o problema no que toca a Rodrigo vai além disso. Rodrigo tem que amadurecer a forma como joga. Precisa pensar mais para o colectivo, pensar além do seu próprio umbigo. Bem sei que um avançado tem que ter os olhos postos na baliza, mas Rodrigo exagera nas jogadas individuais, exagera na forma como tenta por si próprio fazer tudo ao mesmo tempo. E tal irrita-me, porque se souber dosear isso, não só a equipa ficará a ganhar, como o próprio jogador poderá tirar maior partido das suas características. É um jogador egoísta e que precisa abrir os horizontes.

Tudo isso poderá ser corrigido se tiver a oportunidade de jogar mais regularmente. Admito que sim. Vê-se que sempre que é chamado, que está pressionado para fazer a diferença e essa ansiedade claramente o prejudica. Precisa ter mais tranquilidade, jogar o seu futebol de forma natural. Acredito que terá esta época mais minutos de jogo, cabe ao jogador mostrar que tem valor para triunfar.

Carlos Martins, Yannick, Jara, Luisinho, Sidnei e Hugo Vieira...

Casos pendentes à espera de solução. A equipa B espera-os de forma a que possam treinar e manterem-se em forma, mas a equipa B não devia servir para esses propósitos. Comecemos por Carlos Martins. Renovou na temporada transacta e após uma época, não conta para o treinador e está "dispensado". Um claro caso de má gestão. Yannick foi contratado depois de saír em litígio com o Sporting. Uma pequena facada no rival da segunda circular que nos custou cara. Não é um jogador com grande mercado e não é também aposta para Jesus. Porque veio afinal? Jara mostrou na sua primeira época alguma qualidade, mas o seu espaço desapareceu com o tempo. De empréstimo em empréstimo, a batata quente está nas mãos do Benfica. Alguém lembra-se quanto custou? Eu lembro-me. Luisinho foi contratado ao Paços, mas cedo se percebeu que não era uma mais valia. Quais foram então os critérios utilizados para esta aquisição? Difícil perceber. Sidnei foi uma aposta clara do Benfica, mas aqui a culpa é quase exclusiva do jogador que não tem uma mentalidade competitiva adequada à alta competição. Quem o que agora? Hugo Vieira é um bom jogador mas que não entra nas contas do treinador. Não merecia uma oportunidade? Penso que não teríamos nada a perder em dar essa chance. Seja como for, é preciso resolver o quanto antes estes e outros dossiers. E que não se tenha medo de partir para a rescisão de contracto com alguns desses jogadores. Sabendo sempre que terá que ter a concordância dos jogadores em questão.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Benfica TV incomoda? Temos pena!



Pinto da Costa lá veio mandar mais uma laracha... segundo ele a Benfica TV está a criar um conflito de interesses e está a violar as regras, pelo Benfica estar a negociar com outros clubes, com vista a transmissão dos jogos desses clubes no canal. Acho engraçado esta preocupação do presidente do Porto quando a Sport TV é accionista da Porto SAD. Já não existe conflito de interesses nesse caso? A Benfica TV será um sucesso e é bem que essas pessoas se acostumem a esse sucesso e perceberem que já não têm a facilidade de intervir nas transmissões televisivas do Benfica com vista a certos jogos sujos nos bastidores.


A saída do Benfica da Olivedesportos foi uma machadada no tão falado "sistema" e daí este incomodo do presidente do Porto para com o que está a acontecer. Mas apesar de ter sido uma medida corajosa e inovadora, não podemos ficar apenas por aí, na luta contra esse mesmo "sistema". Porque ele está bem vivo e encontrará novas formas de nos prejudicar. Ao Benfica compete duas coisas: ser competente nas suas acções e estar atento aos jogos de bastidores. A primeira coisa originará a segunda. Quanto ao presidente do Porto, num país onde se conhece o seu passado e que mesmo assim, passa incólume e sereno perante tudo, deixo-lhe um conselho: Preocupe-se com o Porto Canal. Faça-o crescer se conseguir.

Empréstimo de Nélson Oliveira será um erro



Antes de mais nada, é preciso dizer que Nélson Oliveira desde que chegou a sénior, poderia ter feito mais do que tem feito até ao momento. Tem capacidade e potencial para isso, os anos vão passando e vai ficando marcado nele o estatuto de eterna promessa. Dito isto, o Benfica também tem cometidos erros na gestão desportiva deste jogador. Os empréstimos a que tem sido sujeito, nomeadamente ao Corunha e ao que tudo indica, nesta temporada à uma equipa inglesa, não têm em conta as características do jogador e aquilo que se pretende evoluir nele, se um dia quiser triunfar no clube. No Corunha foi para uma equipa que lutava para não descer de divisão e que jogava quase sempre em contra-ataque. Em Inglaterra, se for mesmo para o Stoke City, encontrará um tipo de futebol baseado no kick and rush, onde mais uma vez não vai de encontro ao seu tipo de futebol. Que ficará o jogador a ganhar com isto, sempre pensando num possível rertono à casa mãe?


Corrigirá os seus pontos fracos? Amadurecerá o jogador? Ficará preparado para jogar num grande clube como o Benfica? Isso dependerá da sua utilização, poderiam-me dizer. Mas mesmo que seja muito utilizado, tenho sérias dúvidas de que cresça como futebolista. O futebol inglês porém tem muitas coisas positivas, desde logo a abordagem que se tem à competição. Nisso o Nélson Oliveira poderá ficar mais a ganhar, poderá ganhar uma cultura de profissionalismo que quiçá agora lhe falta. De resto, tudo será incerto. Continuo a pensar que o melhor para ele, teria sido ficar no Benfica e crescer naturalmente dentro do plantel, estando debaixo de olho do clube e devidamente acompanhado. Continuo a acreditar no seu valor, mas para esse valor despontar, o jogador terá que acordar para a vida, mas o Benfica também terá que saber gerir melhor a sua carreira. Ambas as coisas não têm acontecido. E poderá estar a perder-se mais um grande talento.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O que Jesus vê em Roderick?



Não sei qual será o futuro próximo de Roderick. Se ficará no plantel, jogando na equipa B para ganhar ritmo, se será emprestado a uma equipa de primeira liga para mostrar capacidades (o que talvez fosse o melhor). O que sei, e temos que o dizer sem grandes receios, é que mostra ser um jogador fraquinho, quer a central, quer a médio defensivo. Não tem nesta altura a qualidade necessária para integrar o plantel. Ainda estou por perceber como depois da dispensa do Corunha se integrou o Roderick na equipa principal, dando-lhe inclusive minutos de jogo. Isto é brincar com o fogo. Não percebo o que Jesus vê nele, nem que potencial pode ele explorar ali. Sou um defensor da aposta na formação se os jogadores tiverem talento para triunfar, mas não me parece que o Roderick seja um desses casos.

domingo, 21 de julho de 2013

A (falta de) "estrutura"

É um tema muito em voga no Benfica. A "estrutura". Mas então afinal o que é isso? O que designa, que propósitos serve? A estrutura de um clube de futebol, pode ter algumas variabilidades de uns clubes para outros, mas duas coisas existem sempre em simultâneo. Um presidente e um treinador. Depois abaixo de um e acima de outro (que não de Jesus é claro), podem aparecer outras figuras na hierarquia, que têm determinadas funções muito específicas. Um director desportivo por exemplo (seja lá o que isso for). Quando olhamos para o Benfica, facilmente percebemos que a estrutura do clube é Jesus. É ele quem segura as pontas, é ele quem dá a cara, é ele o ponto central por onde tudo gira. O presidente é a figura máxima do clube, mas se há coisa que já percebemos ao longo destes anos, é que a gestão desportiva não é o seu ponto forte. E não esquecer que entrou no clube pelas mãos de Manuel Vilarinho, justamente como director desportivo. Ora um presidente de um clube como o Benfica se não percebe muito dessa gestão desportiva, terá que estar acompanhado por pessoas que o saibam fazer. É o mínimo que se pode exigir.

Num campeonato com as vicissitudes do nosso, onde o jogo fora das quatro linhas, por vezes, conta tanto ou mais que o jogo jogado dentro de campo, salta à vista que o Benfica não tem uma estratégia correcta para atacar os círculos viciosos que se levantam ano após ano. Acho que não preciso dizer que círculos viciosos são esses. A estratégia de comunicação do clube, deixa a desejar. Raramente o Benfica sai a ganhar numa luta corpo a corpo com os dos costume. Porquê isso acontece com tanta frequência? Será por um qualquer complexo de inferioridade que entretanto foi criado? Talvez dentro de campo. Fora dele o problema é outro. Será que não existe dentro do clube alguém que antecipe todos os cenários negros e esteja preparado para agir na altura correcta, sempre que assim for importante? Será que não existe uma estrutura que para além de planear a gestão desportiva do plantel, possa matar à nascença, todo e qualquer ataque que possa acontecer contra o clube? Não, não existe. O que existe são excepções à regra.

O que mudou da temporada anterior para esta, que nos possa fazer pensar que as coisas podem mudar pela positiva, nesse particular? As pessoas no Benfica, no que ao dirigismo diz respeito, são as mesmas. As convicções idem. Soubemos atacar o nosso ponto fraco dentro da estrutura? Soubemos melhorar a forma como o clube se defende das constantes campanhas orquestradas e com fins muito prejudiciais ao clube? Sinceramente, pensei que depois de tudo o que aconteceu na temporada anterior, que iriam existir algumas mudanças, mas mudanças com M grande, com vista a corrigir alguns erros. Existiu uma pequena mudança todavia, que foi o afastamento de Carraça das funções que ocupava. Uma boa medida e que deveria ter sido tomada a mais tempo. Mas não foi o suficiente para estarmos mais coesos na defesa dos nossos interesses. Existem outras pedras que temos que tirar do caminho. Existe muito mais a ser feito e que está a ser subestimado.

Por fim Jesus. Jesus seria um melhor treinador, e disso não tenho dúvidas algumas, se existisse alguém no Benfica que lhe tomasse a rédea. Alguém que o fizesse perceber que ele é uma peça importante dentro da estrutura, mas que não pode ser a principal. Alguém também que o defendesse quando se expõe em demasiado e não raras vezes tal acontece. Alguém que lhe desse todas as condições para que pudesse apenas preocupar-se com o treinar a equipa, alguém que conseguisse domar o seu ego, embora aqui, tenha que reconhecer que tal seria difícil. Essa pessoa no actual Benfica está por aparecer. É um vazio, um buraco negro. E tudo isto poderia ou não ser feito por apenas uma pessoa. Falar de estrutura no Benfica é falar de algo abstracto. Algo não palpável. Existe competência dentro do clube, mas existe também muita incompetência, assistida de camarote por muitos sócios (a maioria) com um nível de exigência a roçar o absurdo. Quo vadis Benfica?

O que fazer com Melgarejo?



Depois da boa temporada que tinha feito no Paços de Ferreira, ninguém imaginaria o que estaria à espera do jogador quando este regressasse ao Benfica. Jesus olhou para ele, para as suas características e tentou adaptá-lo à lateral esquerda, posição onde o clube estava desfalcado, mesmo com a contratação de Luisinho (que ainda está por entender). E este tipo de adaptações têm os seus riscos naturais. Coentrão sofreu o mesmo processo, com inteiro sucesso, mas é um jogador com qualidades inatas que Melgarejo não tem, nem nunca terá. Passada uma época, a conclusão que podemos tirar da adaptação de Melgarejo, é que esta foi falhada. Não foi por acaso aliás, que nos últimos jogos a doer do Benfica na época transacta que o paraguaio foi ultrapassado por André Almeida. O que fazer então agora?


1- Dar mais uma oportunidade ao jogador nessa posição?

2- Devolver o jogador ao seu habitat natural?

3- Emprestar ou vender Melgarejo?